O Tiro de Guerra no ES
Em 1908 é criado nesta cidade o Tiro de Guerra que tomou o número 43. Foi o maior passo no sistema do militarismo alcançado no Brasil, o de sorteio militar instituído em 1906, e a extinção da Guarda Nacional. Fez obrigatoriamente todos pertencerem à classe militar, e pudesse exercer qualquer cargo público, a apresentação de documento quites com o serviço militar, medida salutar e de muito alcance para os destinos da pátria. A força de um país, o seu valor, está na preparação militar.
O Tiro de Guerra “43” teve organização perfeita, inclusive uma bem organizada Banda de Música, e teve oportunidade de prestar continências ao Chefe da República quando de visita em 1912 à capital do Estado, e aquartelava-se na Praça Oito, no prédio número 8, Por falta de estímulo, arrefecidos os primeiros louros de vitória, fechou as portas, para anos depois surgir novamente e aquartelado no Parque Moscoso, e também no Politeama, onde manteve uma seção de tiro ao alvo, ginástica e educação física e teve também o mesmo destino de cerrar as portas em definitivo.
Como a necessidade força muitas vezes aos que querem honrar a caserna, lugar a que todos deviam ir, porque ali é que se aprende o que é ser soldado, no conhecimento perfeito da vida, pela direção de oficiais capazes, honestos, justiceiros como é composto o exército, teve que surgir o Tiro de Guerra número 105 em 1932, e que vem dando anualmente os seus atiradores com sadia educação militar. Além desses tiros de Guerra, estão disseminados em todo o Estado vários outros como sejam em Alfredo Chaves, Cachoeiro do Itapemirim, Alegre, Colatina, Rio Novo, Iconha, Afonso Cláudio, S. José do Calçado, Siqueira Campos, com muito aproveitamento.
Fonte: Textos de História Militar do Espírito Santo, Coleção João Bonino Moreira – vol. 3
Compilação por: Getúlio Marcos Pereira Neves, Vitória, 2008
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