Revitalizando o Centro - Por Cacau Monjardim
O Governo do Estado está confirmando que vai ocupar o conjunto de edifícios que abrigava a Escelsa, no final da Rua Sete de Setembro, inclusive região que no passado era conhecida por Convertidora, com a finalidade de instalar, durante o período de obras de remodelação e reforma do Palácio Anchieta, o Gabinete da Governadoria e todas as Secretarias que gravitam e complementam a estrutura administrativa do centro do poder.
Está aí uma decisão correta e profundamente significativa para o velho e discutido projeto de revitalização do centro urbano de Vitória, sem dúvida um desafio em face das características administrativas e operacionais do sistema empresarial e público, em ambos os níveis, que deixou o centro e está invadindo, cada vez mais, a Enseada do Suá.
O Palácio Anchieta que será uma obra digna das nossas tradições, sem perder sua importância histórica, poderia servir em breve para receber um Museu de grande porte e impacto social e cultural, centralizando toda a história do Estado e respeitando, planejadamente, todos os segmentos.
Claro que uma decisão deste porte deve ser tomada com tranqüilidade e competência, evitando-se após a reforma que o sítio governamental venha a ser mal utilizado. Se o Governo, com visão e coragem, descobriu parcerias válidas para o processo de reforma e recuperação do imóvel, por certo conseguirá novas parcerias para a implantação definitiva do conjunto administrativo do Governo, seja na área que atualmente o receberá, no centro, ou por respeitar novas indicações, em áreas que não mais comprometem o futuro de nosso projeto de desenvolvimento, que só perde para a inércia e falta de iniciativa de velhas administrações.
Estamos certos que o projeto de revitalização do centro, que a vida e a saudade poderão ali viabilizar, ganha força com a implantação do novo sistema de Governo na área da Convertidora. Na realidade estamos – parodiando – dando uma completa conversão no projeto.
Junte-se a isto o projeto que agora deverá deslanchar e que se volta para um novo shopping há tanto discutido e esperado, também as perspectivas de utilização do armazém do Porto de Vitória, as possibilidades que podem nascer de um novo e dinâmico sistema aquaviário, bem como o remodelação e reforma de alguns prédios de relevante significação, além, naturalmente, da implantação da nossa velha idéia de colocação de um Terminal Urbano de Pesca na curva do Saldanha e o crescimento dos aportes de navios de turismo e a gente pode bater palma para a decisão governamental.
Da mesma forma e dentro do espírito do projeto de revitalização do centro, o futuro Prefeito deveria patrocinar uma mensagem que isentasse de impostos por razoáveis períodos, a construção de edifícios-garagem. Também oferecesse isenção total de taxas a todos os proprietários de imóveis no seu circuito urbano e turístico, visando ativar a pintura dos prédios e possibilitar, também, que surgissem letreiros luminosos em locais previamente selecionados. O próprio Teatro Glória, deveria ter prioridade num projeto de revitalização do centro, além de outras sugestões que aqueles que aqui vivem e desfrutam do centro de antigamente, poderão oferecer.
Vitória, portanto, pode confiar no futuro.
Janeiro de 2005
Fonte: Capixaba, sim. (hoje mais do que ontem), 2006
Autor: Cacau Monjardim
Compilação: Walter de Aguiar Filho, setembro/2014
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