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Bandeira pirata

Thomas Cavendish

Segue abaixo minha história sobre Vitória!

Meu nome é Fabio Paiva Reis e eu sou do curso de História da Universidade Federal do Espírito Santo. Estou no último período.

Para escrevê-la, utilizei como base os livros Provincia do Espirito-Santo. Sua Descoberta, Historia Chronologica, Synopsis e Estatistica, lançado em 1879 por Bazilio Carvalho Daemon, e História do Estado do Espírito Santo, de José Teixeira de Oliveira, relançado nesse mês de agosto de 2008 durante a comemoração dos 100 anos do Arquivo Público do Espírito Santo.

Thomas Cavendish

O ano era 1592. Vasco Fernandes Coutinho Filho havia morrido há três anos e deixado a administração da Capitania do Espírito Santo nas mãos de sua mulher, Luísa Grinalda (ou Grimaldi, como alguns gostam de chamar). Nos últimos anos, Vitória tinha recebido a indesejada visita de franceses e ingleses. Os franceses foram combatidos pelos índios das aldeias jesuíticas, enquanto os ingleses não chegaram a aportar, seguindo sua rota.

Dessa vez porém, os ingleses tinham vindo para invadir. Eles eram comandados pelo corsário Thomas Cavendish. O inglês, muito conhecido por ter sido o terceiro homem a dar a volta ao mundo, entre 1586 e 1588, participou também da fundação da colônia de Virgínia, nos Estados Unidos. Nessa viagem, ele estava vindo de São Paulo, local que ele havia pilhado e destruído sem dó nem piedade. E agora estava nas portas de Vitória pois um português que fazia parte da tripulação indicou a vila como um lugar rico, com engenhos e gado a conquistar.

Cavendish tentou entrar na baia da Vila de Vitória com seus três navios e duas galeras, mas o canal não tinha a profundidade necessária para isso. Como estava anoitecendo, resolveu então esperar o dia seguinte para tentarem invadir a cidade com pequenos barcos. O povo de Vitória, já sabendo dos navios próximos ao canal, ficou com medo de uma invasão durante a noite. Foi assim que resolveram colocar fogo no Morro do Moreno e em todos os morros dali até o Penedo, dando a impressão de que eles possuíam grandes aparatos de defesa.

Enquanto os morros queimavam na noite, a população da vila se juntou e construiu dois fortins de madeira, barro e pedra, disfarçados nas árvores, tanto ao pé do Penedo como aonde viria a existir o Forte São João, do outro lado do canal.

Segundo o diário de um de seus marujos, de nome Antônio Knivet, o corsário inglês não queria invadir a vila, mas seus capitães desejavam ir à terra e tomar a povoação. Assim, pela manhã, cerca de 120 homens de Cavendish comandados pelo Capitão Morgan e pelo Tenente Royden foram em dois barcos em direção a Vitória. Cada um atacou um dos fortins de proteção.

O barco de Royden conseguiu se aproximar do fortim do Penedo e derrotar os capixabas. O outro barco, o de Morgan, encalhou no meio do caminho e foi fortemente atacado a flechas, e o próprio capitão perdeu sua vida. Desesperados, os homens voltaram ao barco, sem conseguir desencalhar a embarcação. Muitos morreram afogados.

Vendo seus companheiros morrendo sob flechadas, os homens de Royden deixaram o Penedo e foram ajudá-los. Para a sorte dos defensores, o segundo barco também encalhou e os capixabas se apressaram em atacar os invasores indefesos pelos dois lados. Com muitas baixas, Thomas Cavendish saiu em busca de seus homens, salvando os que pôde. Ao sair da baia de Vitória, ainda foi atacado pelo Forte de Piratininga (hoje conhecido como São Francisco Xavier). Dos 120 homens, apenas 40 voltaram. Novamente segundo o diário de Knivet, todos eles possuíam algum ferimento de flecha. Alguns chegaram a ter cinco ou seis feridas.

Após a derrota, o corsário desistiu de atacar cidades brasileiras e virou suas velas rumo à África. Apesar disso, não conseguiu alcançar o continente. Durante uma tempestade, Cavendish viu suas cinco embarcações serem dispersadas pelo vento e ele mesmo morreu, na Ilha Ascensão, ainda no ano de 1592.

Setembro/ 2008

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