A Revolta de Xandoca

Marcondes Alves de Sousa – que sucedeu a Jerônimo Monteiro – o Congresso Estadual submeteu a Constituição a uma reforma cujo objetivo principal era atender a interesse político eventual.
Preocupado em conhecer pessoalmente os problemas locais de cada região, Alves de Sousa visitou todos os municípios do Estado, em 1913.
Ao fim de seu governo – quando da propaganda eleitoral para a sucessão presidencial – o Estado conheceu, novamente, dias de luto e tristeza, provocados por tremenda luta política.
O Espírito Santo dividiu-se entre os partidários de José Gomes Pinheiro Júnior e Bernardino Monteiro. Reconhecida, oficialmente, a vitória do último, os partidários daquele tentaram estabelecer um segundo governo, com sede em Colatina.
O episódio é conhecido pelo nome de Revolta do Xandoca, devido a Alexandre Calmon. Esse político, a princípio companheiro de chapa de Bernardino Monteiro, como candidato à vice-presidência, rompeu com os antigos correligionários, aliando-se a Pinheiro Júnior.
Realizadas as eleições, os partidários do último instalaram um Congresso Legislativo, em Vitória, sob a presidência de Joaquim Guimarães. A vinte e três de maio de 1916, Pinheiro Júnior instalou seu governo em Colatina, proclamada capital do Estado, e embarcou, em seguida, para o Rio de Janeiro, de regresso a Teresópolis, onde clinicava.
Alexandre Calmon, na qualidade de vice-presidente, manteve-se ali até o dia vinte e nove de junho de 1916, data em que se internou no território mineiro, seguido de um grupo de companheiros solidários com a sorte do chefe vencido.
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 1951
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter de Aguiar Filho, outubro/2012
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