Banana no lugar de café

A banana começou a substituir o café em Alfredo Chaves no final da década de 50. Mas a alternativa agrícola só se expandiu mesmo nos anos 70. Hoje a cidade é conhecida em todo o estado pela produção de fruta e pela Festa da Banana e do Leite. Atualmente a banana prata ocupa 3,8 mil hectares, com produção de 21 mil toneladas por ano. A cultura reúne 1200 agricultores, informa a Emater.
O café é o segundo produto, ocupando 3,2 mil hectares, com produção cerca de 35 mil sacas por ano. A olericultura se mantém entre a segunda e a terceira maior renda do município. São 182 hectares de inhame, com colheita de 2,1 mil toneladas; 73 hectares de batata baroa, que produzem 964 toneladas, além das verduras cultivadas nas partes mais altas do município, como São Bento de Urânio e o Vale do Batatal.
A pecuária concentra 11.400 cabeças. A produção de leite gira em torno de 2 milhões de litros por ano e 310 toneladas de carne. A área de pastagem é de 16 mil hectares. A primeira cooperativa da cidade foi a Laticínios Alfredo Chaves (Clac), que recebe em torno de 18 mil litros por dia. O produto é comercializado pela CCPL de Vianna. A Clac também fabrica queijos, mateiga e requeijão em pequena escala, abastecendo apenas o mercado municipal.
A outra cooperativa é a de Produtores de Banana do Espírito Santo – a Coopbel, que reúne 350 associados. Criada em 1988, a entidade mantém um Box na Ceasa do Rio de Janeiro, onde comercializa toda a produção. Antes de enfrentar o mercado carioca, a Coopbel despenca e classifica os frutos nas suas plataformas. Encaixotadas, as bananas são enviadas ao Rio, onde passam por aclimatação e são vendidas. A produção mensal gira em torno de 500 toneladas. Cerca de 90% da produção são de banana prata.
O mercado carioca foi o escolhido pela facilidade geográfica, menor distância, e diminuição no custo de produção, informa o vice-presidente Caio Valente. O município conta também com a Cooperativa de Crédito.
Fontes: A Gazeta - 26 de setembro de 1994
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