“Descaminhos no dinheyro” em 1650
Em 1650, Manuel da Rocha de Almeida veio como capitão-mor.(50) Por sinal que padeceu naufrágios no trajeto Bahia-Vitória.
Logo ao chegar, escreveu ao governador geral pedindo reforço de soldados e de artilharia. Comunicou também a construção de um fortim “na lajem que está ao pé da vila”, idéia que mereceu plena aprovação.
A carta do conde de Castelmelhor, escrita “em resposta das primeiras suas” – e em que se contêm tais informações – refere-se a diversas irregularidades no Espírito Santo, principalmente nos negócios da Justiça, havendo, também, “descaminhos no dinheyro dos defuntos e abzentes”.
João de Pina,(51) ouvidor, requereu licença para empreender uma excursão à terra das esmeraldas, pretensão que o governador geral vetou porque el-rei cometera a tarefa aos irmãos Domingos e Antônio de Azeredo, ao tempo ausentes, em São Paulo, aonde tinham ido em busca de línguas.(52)
NOTAS
(50) - DH, III, 81.
(51) - João de Pina Tavares. Mais tarde, em 1676, foi proposto por Francisco Gil de Araújo para chefiar a entrada que José Gonçalves de Oliveira requerera. Era, então, sargento-mor (DH, LXVII, 190).
(52) - DH, III, 5-8. Língua, no texto, é empregada na acepção de intérprete.
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, junho/2017
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
Ver ArtigoA obra de Graça Aranha, escrita no Espírito Santo, foi o primeiro impulso do atual movimento literário brasileiro
Ver ArtigoPara prover às despesas Vasco Coutinho vendeu a quinta de Alenquer à Real Fazenda
Ver ArtigoNo final do século XIX, principalmente por causa da produção cafeeira, o Brasil, e o Espírito Santo, em particular, passaram por profundas transformações
Ver ArtigoO nome, Espírito Santo, para a capitania, está estabelecido devido a chegada de Vasco Coutinho num domingo de Pentecoste, 23 de maio de 1535, dia da festa cristã do Divino Espírito Santo, entretanto...
Ver Artigo