Casas para morar e para rezar na era Vasco
Somariam, no máximo, trinta as edificações necessárias aos pioneiros. A hipótese é otimista desde que, à falta de outros dados, sejam aceitos os oferecidos pelos cronistas – mais ou menos sessenta pessoas compunham a expedição transportada pela Grorya.
Portugueses, portanto filhos fervorosos da Igreja de Cristo, foi à capela que, por certo, dedicaram o melhor de sua arte rústica. Consagrada a Nossa Senhora do Rosário,(5) era pequena e situada “próxima à praia e no fim da mesma, pouco mais ou menos no lugar hoje denominado Rua de São João”, informa Daemon.(6)
A sua pedra d’ara recorda às gerações o milésimo de fundação da mais antiga freguesia do sul do Brasil: (7) 1535. Lá está, também, em uma das capas, como a lembrar a origem nobre, o nome: Lisboa.(8) A devoção exigia algo mais que um simples granito da terra dos bugres...
NOTAS
(5) - PIZARRO, Memórias, II, 9; MARQUES, Dicion ES, 93.
(6) - Prov. ES, 55. Aquele logradouro denomina-se, atualmente, Av. Luciano das Neves.
(7) - FREIRE, Capitania, 8.
(8) - FREIRE, Capitania, 100-l.
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, julho/2018
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
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