Coronel Julião Fernandes Leão – Assume o comando das Armas, 1822
Constando ao príncipe regente, que na província do Espírito Santo, em contrariedade do decreto das Cortes, de vinte e nove de setembro de mil oitocentos e vinte um, que determinou que o comando interino das Armas, na província, em que não houvesse comandante nomeado, fosse cometido à patente de maior graduação, e antiguidade, tivera recaído o dito comando no tenente coronel de Pedestres Inácio Pereira Duarte Carneiro, quando havia o coronel inspetor dos mesmos pedestres Julião Fernandes Leão, a quem de direito competia: Manda Sua Alteza Real, pela Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, que a Junta Provisória da dita província, faça entregar o comando interino das Armas ao coronel-inspetor Julião Fernandes Leão; e que o tenente coronel Inácio Pereira Duarte Carneiro continue na interessante Comissão da Estrada de comunicação entre essa província, e a de Minas Gerais, ficando ambos, por portaria hoje expedida, prevenidos desta real determinação, para se não dar logo[lugar] à menor contestação. — Palácio do Rio de Janeiro em quinze de abril de mil oitocentos e vinte dois. — Joaquim de Oliveira Álvares. Cumpra-se, e registre-se. Vitória, em nove de maio de mil oitocentos e vinte dois. Nunes.
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O coronel Julião Fernandes Leal foi chefe de uma grande revolta militar nesta província, quando comandante das Armas e contra o Governo Provisório, tendo havido muitas prisões por ele feitas, como do ouvidor José Libânio, oficiais de Linha e de Milícias, dando afinal em resultado a própria tropa sublevar-se contra ele e o Dr. Pientznauer, chefe da sublevação, sendo afinal o primeiro preso na fortaleza e enviado para a corte e o segundo fugir para o centro da província. (Livro 1º dos avisos do Governo Provisório).
Oferecido pelo sócio Basílio Carvalho Daemon.
Nota: 1ª edição do livro foi publicada em 1879
Fonte: Província do Espírito Santo - 2ª edição, SECULT/2010
Autor: Basílio Carvalho Daemon
Compilação: Walter de Aguiar Filho, agosto/2018
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
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