Luxemburgueses
Os luxemburgueses foram aqueles que mais se movimentaram pela região de Santa Leopoldina.
Eles chegaram ao Espírito Santo por volta de 1859. Muitos deles se dirigiram para Campinho (hoje Domingos Martins).
Mas nem o clima, nem a beleza das regiões montanhosas foram suficientes para reter os luxemburgueses.
Mesmo antes da crise do café, na década de 30, deixaram Santa Leopoldina e Domingos Martins em busca de centros maiores. Poucos permaneceram na região de Santa Leopoldina. Os Reisen, destacados comerciantes, deixaram inúmeras referências históricas. Foram honrados trabalhadores, negociantes prósperos.
Um luxemburguês, cujo nome era Florêncio Fuebe, era dono de um lote de mulas. Foi um dos mais famosos tropeiros de sua época.
Aliás, os luxemburgueses tinham um trato especial com animais. Emílio Entringer Sobrinho, também tropeiro, foi pioneiro em transporte de carga para lugares distantes.
O movimento de embarque de café era, então, muito grande, e se misturava com o desembarque de mercadorias vindas, principalmente, da Europa. Canoas transitavam pelo rio Santa Maria, abarrotadas de especiarias. A produção do café descia pelo rio no rumo da Europa. Às vezes transportavam quase 200 sacas. Os canoeiros eram homens de absoluta confiança dos comerciantes, carregavam altas quantias em dinheiro dos patrões, além das mercadorias.
Os luxemburgueses foram praticamente assimilados pela etnia alemã.
Falavam também alemão e eram considerados mesmo alemães.
Seus descendentes enriquecem hoje a sociedade capixaba.
Fonte: Espírito Santo - História de suas Lutas e Conquistas
Autora: Neida Lúcia Moraes,2002
Compilação: Walter de Aguiar Filho, agosto/2013
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