Os grandes centros tropeiros – Por Ormando Moaraes
Em sua fase áurea, nas década de 20 e 30, o movimento de tropas era muito grande em qualquer cidade do centro e do sul do Espírito Santo. As tropas vinham carregadas de café e outros produtos da lavoura e entravam ruidosamente nas cidades, despertando atenção e interesse, e ocupavam praças e ruas, sobretudo em frente das grandes casas comerciais, para descarga do que traziam e novo carregamento de produtos com destino ao interior, ou então iam para o rancho pernoitar, se a caminhada de volta fosse muito longa. Além das tropas, muitos proprietários rurais vinham de seus sítios e fazendas, sempre montados em burros, mulas ou bestas (os cavalos não se adaptavam bem às estradas) para tratar de negócios na cidade.
Assim como hoje os automóveis tomam cada vez mais os espaços dos pedestres, no tempo das tropas, ruas e praças das cidades do interior ficavam coalhadas de muares, burros e bestas de montaria ou de carga, que relinchavam, mastigavam, ruminavam, cruzavam os pescoços para se coçar, ou distribuíam coices nos incautos. Era o trabalho, o movimento, o comércio, a vida enfim. Mas havia também abusos e, às vezes, os fazendeiros amarravam seus animais em locais não muito próprios e adequados, como ocorria em certa cidade, bem em frente do prédio da Câmara Municipal. Dizem que um Presidente da Câmara, mais rigoroso e menos tolerante, não pensou duas vezes e mandou colocar na porta uma enorme placa com os seguintes dizeres: "É proibido amarrar burros em frente da Câmara Municipal, para não incomodar os que estão dentro."
As cidades que se situavam na margem das estradas de ferro, como Alegre, Mimoso, Muqui, Guaçuí e Colatina, as que ficavam em ponta de trilho, como Castelo, as que se constituíam centros de convergência obrigatória, como Cachoeiro de Itapemirim, as que eram pontos de conexão entre o transporte terrestre e o fluvial, como Santa Leopoldina, Alfredo Chaves e lconha, as que serviram de porta de entrada dos lotes de muares que vinham de Minas, como Baixo Guandu e Iúna (antigo Rio Pardo), as que se situavam em municípios de grande produção agrícola, como Afonso Cláudio, Conceição do Castelo, Calçado, Muniz Freire, Santa Teresa e São Pedro de itabapoana, todas foram cenários de muita movimentação de tropas, em épocas coincidentes ou diferentes. Entretanto, neste capítulo, serão focalizadas mais detalhadamente apenas aquelas em que tal movimento foi mais expressivo, como se verá a seguir.
Afonso Claúdio — Município de grande produção de café e cereais, fronteiriço a Minas Gerais, Afonso Cláudio tinha que ser um grande centro tropeiro. Suas tropas dirigiam-se preponderantemente para o porto do Cachoeira de Santa Leopoldina, numa jornada de 6 dias de ida e 6 de volta, passando por Arrependido, Serra Pelada, Barracão, Santa Maria, e Serra do Limoeiro, segundo informações colhidas pela pesquisadora e poetisa Argentina Tristão. Mas tomavam também o rumo de Castelo, seguindo o rio Peixe e passando por Piracema, Fazenda do Bissoli, indaiá, Conceição do Castelo, Santo Antônio, São Manoel e Caxixe, itinerário do arrieiro e proprietário de tropas Manoel Lopes de Costa e de muitos outros.
Devido ao volume de sua produção agrícola exportável e também de suas necessidades de consumo, o intercâmbio e os negócios com Afonso Cláudio eram disputados por comerciantes de Castelo, Cachoeira de Itapemirim, Santa Leopoldina, Santa Teresa e até de Vitória.
Em Afonso Cláudio, as firmas mais importantes que davam serviços às tropas eram as de José Ribeiro Tristão (pai de Jônice Tristão) com a famosa Casa Misael, Ramiro de Barros (primeiro comerciante do município, segundo Dona Argentina), Coronel José Giestas, José Jorge Hadad (que também possuía várias tropas) e Elias Pádua.
Enquanto isso, entre os que possuíam tropas, Dona Argentina destaca: Sebastião Cipriano, grande fazendeiro em São Domingos, que chegou a ter até 15 lotes ou 150 burros; Eduardo Olímpio, fazendeiro em São Francisco, Serafim Tibúrcio, com fazenda em Barra da Lagoa, e Adolfo Rodrigues Gomes, residente dentro da cidade.
Alegre - Era um dos centros de convergência de tropas mais importantes do sul do Estado, não só por ser servida pela Estrada de Ferro Leopoldina, que escoava o café ali estocado, mas também porque possuía grandes firmas comerciais, tais sejam Miguel Simão & Filhos, Rocha & Varela, Jamil Cade & Primo, Mário Paiva Almeida, Antônio Marins e outras que atraíam clientes e tropas do próprio município e de Muniz Freire, lúna, Guaçuí, Calçado e Muqui.
O alegrense Elias Simão, nascido em 1905 e que ali vive ainda hoje, foi quem prestou preciosas informações sobre o movimento de tropas em sua cidade. Segundo ele, havia muitos ranchos de tropas e recorda que, na Praça da Bandeira — antigo Largo de Santo Antônio —, justamente onde hoje está a Igreja Batista, havia um e dois outros na Praça 6 de Janeiro, esquina da Rua Francisco Teixeira, onde fica atualmente o restaurante "Casa Velha". Além disso, geralmente os comerciantes da época tinham uma área anexa à casa comercial, nos fundos, para acomodar animais. Mas as tropas que chegavam de lugares próximos para voltar no mesmo dia ficavam era mesmo nas ruas e praças, em frente às casas comerciais.
Como proprietários de tropas mais importantes na década de 20, Elias Simão cita os nomes de Major Quintino, Coronel Júlio Gomes Fonseca, Francisco Marcelino da Costa e Miguel Simão, enquanto, entre as figuras mais curiosas de tropeiros, até mesmo folclóricas, aponta os nomes de Severiano, um mestiço brigador que nem três soldados de polícia seguravam, José Mineiro, Jeremias, Tomazinho e Teodoro Olímpio.
Devido ao seu intenso comércio e ao movimento de tropas e tropeiros, a cidade atraía muitos viajantes, os famosos "cometas" e, para atendê-los, dispunha de bons hotéis, como o Hotel Brasil, de Manoel Trajano Rogério, e de uma rua com pensões de prostitutas para ninguém botar defeito.
Castelo — Situada na ponta dos trilhos do ramal da Estrada de Ferro Leopoldina que partia de Cachoeiro, Castelo foi um dos centros tropeiros de maior movimentação, para o qual convergiam tropas de Muniz Freire, Piaçu, Conceição do Castelo, Venda Nova e Afonso Cláudio, além de várias fazendas do próprio município.
Na cidade, ou em suas imediações, havia vários ranchos de tropas de propriedade de Borges Machado, Custódio Guimarães e Vivacqua Irmãos, este último situado atrás da estação da Leopoldina, onde é hoje a Praça 3 Irmãos (homenagem aos médicos Gastão, Mário e Cícero Correa Lima). A maior compradora de café era a Vivacqua Irmãos (formada por Braz, Egídio e Pepino, filhos de imigrantes italianos e Manoel Vieira, casado com uma irmã dos primeiros). Esta firma se projetou no Estado como uma das maiores exportadoras de café, nas décadas de 20 e 30, estabeleceu-se no Rio de Janeiro e mantinha agentes em algumas capitais da Europa.
Vivacqua Irmãos foram substituídos na cidade por Archilau Vivacqua, também comprador de café de muito prestígio e tradição e, posteriormente, já no declínio da atividade tropeira, foram surgindo outros comerciantes de café, como os Dadalto, os Nemer, os Perim, os Ceotto.
Havia dias em que chegavam a Castelo mais de 100 tropas (1000 animais), muitas das quais eram obrigadas a pernoitar nos ranchos, por virem de pontos distantes. Isto gerava, como nos outros centros tropeiros, uma série de atividades derivadas, como as de seleiro, funileiro, ferrador, e crescimento do comércio em geral, assim como de bares, botequins, hospedarias e pensões de prostitutas, que se localizavam na Rua do Caxixe ou da Abissínia, talvez por serem elas predominantemente negras.
Um outro sinal de progresso de Castelo, como também de Alegre, Mimoso, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Teresa, etc., era a formação de poderosos times de futebol, como o Comercial e o Castelo, custeados pelos comerciantes e fazendeiros, que fizeram furor no tempo áureo das tropas e hoje estão praticamente desaparecidos.
Muniz Freire — Em 1928, meu pai resolveu aceitar sua remoção para Muniz Freire, como coletor de rendas estaduais, talvez atraído pelos numerosos parentes de minha mãe, naquela região, das famílias Merçon e Louzada, e nós, crianças, tivemos que abandonar nosso habitat de muitos anos, à beira-mar e de rio, no qual convivíamos com as canoas e os pequenos barcos a motor, e as éguas cargueiras, e nos fartávamos de peixe, caranguejo e camarão, em Barra do Itabapoana, para enfrentar o frio e as serras e assimilar uma cultura totalmente diferente em Muniz Freire. Nosso principal consolo foi a realidade das numerosas tropas que, todo dia, entravam alegremente na cidade, carregadas de café e iam se postar em frente às casas de comércio de De Biase & Cia., Miguel Depes, José Martins e outros, para descarga e nova carga de produtos para consumo nas fazendas. Era grande o movimento de tropas, indício da pujança econômica da região.
Recentemente, eu e alguns irmãos voltamos àquela cidade e, embora não encontrássemos mais as tropas, verificamos que a disposição urbana é mais ou menos a mesma, inclusive as edificações, apenas um tanto ampliadas e acrescidas de alguns melhoramentos.
E lá também encontramos alguns remanescentes que participaram da epopéia das tropas, enfrentando serras e percorrendo vales, por caminhos difíceis, a fim de levar o café e outros produtos da região ao seu destino, como Eloy Ferreira da Silva e Bráulio Teixeira.
Eloy é um preto de 85 anos, ainda muito lúcido e ativo, que foi dono de tropas para transportar café das fazendas até as máquinas de beneficiamento.
Bráulio Teixeira, 74 anos, também preto, foi tropeiro de Miguel Depes, De Biase & Cia. e Pedro Deps, puxando café do interior para a cidade. Depois, passou a comprar, vender e barganhar burros e arreios, e, nesse serviço, percorria vários municípios do sul. Quando o entrevistamos, trabalhava no jardim de Muniz Freire, como empregado da Prefeitura. Bráulio contou que seu pai, Tertuliano Henrique Teixeira, um preto muito forte, 1,90 de altura e 100 quilos, falecido em 1933, também foi tropeiro, tendo trabalhado para os irmãos Vivacqua e para Pedro Cola.
Para Muniz Freire convergiam tropas de Iúna (antiga Rio Pardo), Piaçu, Córrego Rico, São Simão e Itaici.
Santa Leopoldina — Por ser o ponto final do trecho navegável do Rio Santa Maria e onde se iniciavam os encachoeirados, primeiro recebeu o nome de Porto de Cachoeiro, depois Cachoeiro de Santa Leopoldina e finalmente apenas Santa Leopoldina, e era sede de uma das três colônias de imigrantes alemães, criadas ainda no tempo do Império. Graças à sua estratégica localização e ao dinamismo dos colonizadores alemães, auxiliados pelos não menos dinâmicos imigrantes italianos, que se espalhavam pelas imediações, ali tinha que nascer um vigoroso pólo de desenvolvimento e foi o que efetivamente ocorreu. Do início deste século até os anos 30, Santa Leopoldina foi importante empório comercial e um dos maiores centros de atividade tropeira do Estado.
Conta um de seus filhos mais ilustres, Francisco Schwarz, ter visto, em certos dias, em suas ruas e ranchos, até 100 tropas, o que equivalia a um total de 1000 animais, que vinham do interior do próprio município, de Santa Teresa, Afonso Cláudio, parte de Domingos Martins, Itaguaçu (antiga Boa Família), Itarana (ex-Figueira de Santa Joana) e até de Mutum, Minas Gerais, trazendo principalmente café e retornando aos seus pontos de origem com os mais variados produtos, muitas vezes importados diretamente da Europa. Curiosamente, tais produtos nem sequer transitavam pelo comércio e armazéns de Vitória: dos navios ao largo da baía, desciam para as canoas, que os conduziam a Santa Leopoldina, pelo Rio Santa Maria (7).
Nem mesmo com a inauguração da estrada de rodagem entre Santa Leopoldina e Santa Teresa, em 1918, a partir de quando o transporte nesse trecho passou a ser feito em caminhões e ônibus, o movimento de tropas diminuiu, porque colonos alemães e italianos iam derrubando as matas, for-mando lavouras de café e fazendo surgir novos núcleos e fazendas, que necessitavam mandar sua produção para aquele porto fluvial.
Na principal rua de Santa Leopoldina, pelo lado de cima ficavam as casas comerciais e pelo lado de baixo, dando para o rio, se situavam os ranchos para os tropeiros. Era quase um rancho só, como relembra Paulo Antônio Médice, um dos mais antigos moradores da cidade. Entre as firmas comerciais mais importantes, citam-se J. Reiser & Cia., Vervloet, Irmãos & Cia., C. Müller, Alberto Stange (pai) em sociedade com Frederico Ewald, Sebastião Guedes e outros.
Segundo relata Victor Hugo Vervloet, que foi empregado de Vervloet Irmãos & Cia., tanto tropeiros quanto canoeiros, sempre apressados, disputavam com todo empenho a preferência para carga e descarga de tropas e canoas, de que não raro resultavam brigas e conflitos. Diz ele que, naquela época, a vida do empregado de comércio não era moleza não, pois as casas comerciais de Santa Leopoldina, como de outros lugares, funcionavam das 7 da manhã às 7 da noite, hora em que a Prefeitura explodia uma bomba de dinamite, como aviso para todos fecharem as portas, mas os empregados, com as portas fechadas, eram obrigados pelos patrões a continuar trabalhando até 10 horas, a fim de atender aos retardatários e arrumar as prateleiras para o dia seguinte.
Esses estabelecimentos comerciais eram freqüente mente visitados por representantes e viajantes de grandes firmas do Rio e de São Paulo, que, muitas vezes, nem chegavam a Vitória.
Os proprietários de tropas mais importantes de Santa Leopoldina foram Francisco Ricardo Schulthais, Guilherme Frederico e Augusto Kruguer, Olympio Pereira, Florencio Friebe, Miguel Pagung, Emilio Arnholz, Henrique Dattmann, João Felipe Klein, Antonio Müller, Horácio Nunes, Osvaldo Azevedo Rodrigues, Guilherme Pimentel, João Vervloet, Dalmácio Espindula, Florêncio Berger e muitos outros. Enquanto isto, são citados como tropeiros mais famosos os nomes de José Pedro, João Puranga, João Cotó, Alipio e Alberto Borocó, Antonio da Jove e José Coutinho da Vitória; Vulgo José Pretinho.
No período áureo desse empório comercial, havia na cidade uma rua só de prostitutas, muito freqüentada por tropeiros e canoeiros. Quando a noite chegava, após um longo dia de trabalho pesadíssimo, o indispensável banho no rio, a cachacinha e a suculenta feijoada, se não ficavam nos ranchos tocando viola, cantando ou conversando, aqueles homens rudes e simples procuravam as pensões alegres das mulheres da então chamada "vida fácil", onda se divertiam e restabeleciam seu equilíbrio emocional, mas onde também ocorriam brigas memoráveis entre tropeiros e canoeiros, que, se não provocavam mortes, resultavam feridas, inimizades e prisões, sempre contornadas pelos comerciantes e proprietários locais, para felicidade geral.
Santa Teresa — A simpática cidade serrana do cientista Augusto Ruschi e dos escritores Virginia Tamanini e Celso Bomfim, de colonização predominantemente italiana, também foi um centro tropeiro importante.
Não obstante a existência, desde 1918, da estrada de rodagem ligando-a a Santa Leopoldina, pela qual os caminhões "Mullag" e "Sauer" levavam seu café para exportação pelo Rio Santa Maria, Santa Teresa continuou com muito movimento de tropas que convergiam para aquele centro comercial, vindas de vários pontos, como Tabocas, Rio Perdido, Nova Valsugana, Lombardia, Itaguaçu, Itarana e parte de Afonso Cláudio.
É Vitor Biasutti, funcionário aposentado do Banco do Brasil, atento observador e, por isto mesmo, conhecedor dos costumes e da cultura locais, quem presta preciosas informações a respeito daquela cidade.
Segundo ele, o comércio local era muito ativo e, da mesma forma que em Santa Leopoldina, abria às 7 da manhã e fechava às 7 da noite, mas continuava trabalhando até 10 horas.
Suas principais firmas comerciais eram Drews & Gasparini, Paulo Bonino & Filhos, José da Silva Bomfim e José Eugênio Vervloet e todos possuíam ranchos na cidade para receber tropas e tropeiros que chegavam.
Finalmente, como proprietários mais importantes de tropas, foram citados os nomes de João Pagani, Epiphanio Zamprogno, Henrique Pretti, Vitor Vervloet, Paulo Bonino e João Lima.
Fonte: Por Serras e Vales do Espírito Santo – A epopéia das Tropas e dos Tropeiros, 1989
Autor: Ormando Moraes
Acervo: Edward Athayde D’ Alcantara
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2016
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